Deixar Andar
And Then Again
Curadoria Lis Collin e Ana Fonseca
22 Junho a 5 Setembro 2010
Museu Da Cidade de Lisboa
Escultura concebida em madeira de rua com o propósito de gerar uma gravação em areia, papel ou simplesmente na estrada. A sua execução obedece aos pressupostos da Iniciativa Branca. Programa no qual se procura reflectir sobre as questões ambientais, utilizando como meios de reflexão, o desenho a escultura o filme ou a fotografia.
“Deixar andar” é um engenho criador, um instrumento gerador, que utiliza apenas a energia do utilizador. Limitando-se assim o seu grau de eficiência, mas garantindo uma quase nula produção de emissões. Não transporta, não produz, não gera riqueza, mas invoca e deixa nódoa.
A sua apresentação modular permite uma multiplicação ad infinitu, ao mesmo tempo que sequestra um vestígio liquido concentrado (óleo queimado) de um buraco de futuro cada vez mais alargado. A matéria nociva que reutiliza, funciona como protecção das intempéries e, permite-lhe, assumir-se como uma escultura com pegada(s).